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domingo, 18 de abril de 2010

CABO FRIO TERÁ CENTRO DE MONITORAMENTO DA LAGOA DE ARARUAMA E CANAL DO ITAJURU

Será apresentado nesta sexta-feira, 26 de março, no Dormitório das Garças, em Cabo Frio, o projeto do Centro de Monitoramento Permanente da Lagoa de Araruama e Canal do Itajuru, cujo objetivo principal será analisar, gerenciar e fiscalizar a lagoa por meio do levantamento físico-químico das águas com o estudo semestral do fitoplancton e três análises anuais de balneabilidade. O estudo será feito através da instalação de pontos fixos de análise ao longo do Canal do Itajuru, da Praia das Palmeiras e Praia do Siqueira (foto).

O secretário de Desenvolvimento da Cidade e Ambiente, Carlos Victor Mendes, informa que o projeto está orçado em torno de R$ 100 mil, com investimentos diretos do governo municipal e funcionará com uma equipe de ambientalistas, um barco para coletar o material para análise e um laboratório de 16 m².

De acordo com o biólogo Mureb de Azevedo Mureb, do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Coordenadoria de Meio Ambiente de Cabo Frio e chefe do Centro de Monitoramento, além da lagoa serão analisados aspectos da Praia do Forte e 2º Distrito. O material coletado nos pontos distintos da lagoa, do canal e da praia serão enviados para um laboratório no Rio de Janeiro e, com o resultado periódico, poderão ser controlados os seguintes parâmetros nestes locais: oxigênio dissolvido na água, temperatura, salinidade, condutividade, PH, coliformes fecais, Enterococos, E.

Coli, fósforo total, nitrogênio, amônia, Clorofila A.


"Com estas análises, esperamos ficar atentos às condições, principalmente da lagoa, para tentar evitar novas

mortandades de peixe ou blooms de microalgas, como ocorreram em 2005 e 2007, após a mudança de coloração de algas.

Este projeto será um grande benefício não só para cidade de Cabo Frio, mas para toda a região. Algo muito sério

precisa ser feito pela lagoa, que é o nosso segundo cartão-postal, depois da Praia do Forte", explicou o biólogo.

Excesso de carga orgãnica

Ainda segundo Mureb, o principal problema da lagoa, hoje, é a eutrofização, ou seja, o recebimento de muita carga orgânica por causa do esgoto despejado, o qual, na alta temporada, quando o número de pessoas na cidade chega a 1 milhão, cresce de forma assustadora.

"Este problema será amenizado a partir do final do ano, quando a concessionária Prolagos finalizar a estação de tratamento do bairro Jardim Esperança. Assim que o projeto for concluído, todo o esgoto atualmente despejado na lagoa será direcionado para lá, inclusive a carga orgânica produzida na margem esquerda do canal que é lançado in natura na Lagoa de Araruama. Com esta ação da concessionária e o Centro de Monitoramente poderemos recuperar bem a lagoa".

Fonte: Site da Prefeitura de Cabo Frio

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