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quinta-feira, 29 de abril de 2010

ESPECIALISTA DE MERCADO DE CARBONO MINISTRA PALESTRA DIA 3 DE MAIO , EM CURITIBA

O mercado mundial de projetos associados a créditos de carbono deve alcançar US$ 170 bilhões em 2010. Terceiro colocado neste cenário o Brasil retém 10% das transações e se coloca, principalmente, como exportador. Assim como a maioria dos países em desenvolvimento, o País comercializa os créditos de carbono gerados por projetos que envolvem Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) com fábricas ou termelétricas da Europa, por exemplo. Nesta troca, as indústrias conseguem atingir suas metas e o País se beneficia de uma fonte de renda, que nasceu da preocupação com o meio ambiente. Para se ter uma idéia, a renda anual brasileira com exportações de certificados de emissões somam US$ 476,5 milhões por ano.

Mas o cenário deve mudar nos próximos anos. Segundo o especialista da Brookfield Energia Renovável, Julien Dias, que trabalha com crédito de carbono desde 2003, a demanda interna deste mercado vai aumentar significativamente nos próximos anos. Segundo a lei 12.187/2009, assinada em dezembro pelo presidente Lula, a meta brasileira de redução das emissões de CO2 entre 36,1% para 38,9% até 2020. “Muitas organizações terão que apagar sua pegada de carbono e devem procurar empresas especializadas não apenas em vender os créditos, mas em mensurar e estabelecer inventários, para definir metas e ações”.

Na mesma linha, a demanda por profissionais capacitados também aumentará. Segundo Julien, a carência por “colarinhos verdes” é mundial. E no Brasil a palavra de ordem é antecipação. “A prática ainda não está na agenda do empresariado de forma sólida, mas já é lei e deve sofrer duras fiscalizações nos próximos anos. Temos que nos antecipar”.

Julien Dias estará em Curitiba na próxima segunda-feira (19/04), quando ministra a palestra “Mudanças no clima - Qual a sua estratégia de negócio?”. O evento será às 19h na sede do ISAE/FGV.

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