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terça-feira, 20 de abril de 2010

FORMAÇÃO CONSTITUI ESTRATÉGIA PARA GESTÃO DE IMPACTOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Luanda - O director nacional para a gestão do Ambiente, Camilo Ceita, afirmou hoje, em Luanda, que a formação e sensibilização da comunidade sobre a necessidade da adopção de Modelos de Desenvolvimento Limpo (MDL) constitui uma das principais estratégias para gerir o impacto das alterações climáticas.

Camilo Ceita falava durante o encerramento da segunda fase do seminário sobre "Alterações Climáticas e Mercado de Carbono", promovido pelo Ministério do Ambiente, em parceria com o Projecto TrainForTrade da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED).

Segundo o responsável, esta acção de formação é a primeira pedra no processo de disseminação dos mecanismos de desenvolvimento limpo e as oportunidades que estes representam para Angola e visa o fortalecimento das capacidades institucionais a nível do país.

Por esta razão, refere que para se assegurar o crescimento sustentável é necessário que todos os projectos desenvolvidos tenham em conta o lado ecológico, sobretudo a problemática da emissão de gases de efeito estufa, actualmente responsáveis pelas diversas mutações climáticas (seca, cheias, entre outras).

Com efeito, disse estarem agendadas uma série de acções formativas para os sectores público e privado.

Adiantou que com a recente criação da Autoridade Nacional Designada, Angola dentro dos próximos tempos estará em condições de poder avaliar os seus projectos nacionais e de outros países se estão ou não dentro dos padrões de utilização de energias limpas e sejam uma mais valia na redução na emissão de carbono.

Segundo explicou, os projectos de MDL podem ser baseados em fontes renováveis e alternativas de energia, eficiência e conservação de energia ou reflorestamento.

Por seu turno, François Touré, representante da União Europeia, considerou que o reforço da cooperação e da formação a nível de todos os sectores é a única via para abordar e dar melhor resposta a situação da alteração climática.

De acordo com o responsável, a questão da alteração climática é um problema global que merece uma intervenção coordenada de todos os países, não importando se contribuem mais ou menos para a emissão de gases de efeito estufa.

Para ele, Angola está a preparar-se gradualmente para enfrentar este desafio contra a poluição e degradação dos recursos naturais.

Aumentar as capacidades do país no cumprimento dos compromissos assumidos ao ratificar a convenção e o protocolo, identificar e desenvolver actividades e projectos sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, bem como desenvolver a competitividade nacional e internacional foram os objectivos do evento que decorreu de 15 a 20 de Abril.

Participaram da acção, orientada pelo formador brasileiro Marcelo Rocha , 30 técnicos de vários sectores que estão a trabalhar na elaboração da 1ª Comunicação Nacional, um documento que deverá espelhar o estado de emissões de Gases de Efeito Estufa, assim como as medidas e políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

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