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domingo, 25 de abril de 2010

ÍNDICE DE COMPETIVIDADE CLIMÁTICA MOSTRA PROGRESSO DOS PAÍSES APÓS COPENHAGEN

- Autor: Fernanda B. Muller - Fonte: CarbonoBrasil/PNUMA


Um novo índice prevê que o mercado global para produtos e serviços de baixo carbono excederá os US$ 2 trilhões em 2020 e conclui que um terço dos países analisados apresentaram avanços promissores em direção a uma economia de baixo de carbono desde o Acordo de Copenhague.

Organizado pelo Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (PNUMA) em parceria com a ONG AccountAbility, o Índice de Competitividade Climática (ICC) é um estudo abrangente sobre o progresso nacional na criação de empregos e na expansão de uma economia ‘verde’ através de produtos e serviços de baixo carbono.

O ICC combina dois conjuntos de dados, primeiramente a “Responsabilização Climática” ao investigar se a estratégia climática de um determinado país é clara, ambiciosa e apoiada pelas partes interessadas e posteriormente o “Desempenho Climático” considerando a sua capacidade de entregar os resultados da estratégia e como reportá-los.

Foram analisados 95 países responsáveis por 97% da atividade econômica global e 96% das emissões de carbono.

A conclusão é que apesar de existirem brechas, 46% dos países demonstraram certa melhoria na ‘responsabilização’ climática desde a conferência climática de dezembro passado. Trinta e dois países conseguiram melhorias significativas, entre eles Alemanha, China, República da Coréia, Índia, Indonésia, Quênia, México, Filipinas e Ruanda.

“Este relatório vem como um suspiro de ar limpo”, comentou o diretor da AccountAbility Alex MacGillivray.

Suécia, Dinamarca, Alemanha, Japão e França apresentaram progresso mais consistente na combinação dos dois parâmetros. Suíça e Áustria são fortes no lado do desempenho, enquanto Reino Unido e Estados Unidos na responsabilização.

Os países do BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China) estão avançando em direção à competitividade climática, afirma o ICC.

As melhores performances entre os países se devem à quantidade de empresas gerenciando, reportando e reduzindo as emissões de gases do efeito estufa, como no caso da Escandinávia e Singapura.

Brasil

Já nas economias emergentes, como o Brasil, a forte liderança governamental tem um papel importante, segundo o ICC. O relatório ainda completa que a ‘responsabilização climática’ está se tornando um diferencial nas eleições, por exemplo no Brasil, Japão e Reino Unido.

O Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia) é citado como um exemplo de boas práticas em nosso país, com potencial de criação de 150 mil postos de trabalho e investimentos privados de US$ 2,6 bilhões.

Crescimento

Para garantir que o mercado de baixo carbono alcance os US$ 3 trilhões em 2020, os países precisam de estratégias de competitividade climática ambiciosas, assim como infra-estrutura para construção do mercado e convencimento dos investidores, alega o relatório.

O ICC também enfatiza a importância do setor empresarial ter um papel pró-ativo no incentivo à competitividade climática.

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