RELATÓRIO ANALISA MERCADO DE CRÉDITOS DE CARBONO

O Relatório :" State of the Forest Carbon Market : Taking Root Blanching Out " ; analisando as 100 maiores instituições que desenvolvem projetos de redução de GEEs - Gases de Efeito Estufa - , e a geração de créditos de carbono para financiamento dos projetos , captaram no mercado US$ 100 milhões de dólares em projetos de mitigação de GEES , negociando 20,8 milhões de MTCO2 entre 2007 e a primeira metade de 2009 ,analisa o relatório . Este foi o período de maior crescimento em termos financeiros do mercado de créditos de carbono , causionado pelo maior números de projetos e pelos preços praticados , associados ao aumento do interesse pelo : Mercado Voluntário de Créditos de Carbono (OTC) . Foram mensurados os padrões de qualidade como o CCBStandard e a infra-estrutura dos projetos que contribuiram, para o bom nível e a qualificação dos projetos aprovados pelo mercado .O relatório aponta e afirma que a maioria dos projetos apresentados migraram da América Latina , para a Africa . A América do Norte é a parte do planeta com o maior número de créditos de carbono emitidos , registrados e certificados até o ano de 2008 , gerando 42% do volume negociado naquele ano , seguidos pela Africa e América Latina , com 26% e 21% respectivamente .
O Relatório , foi baseado em entrevistas com os mais de 100 participantes do mercado de carbono 65 dos quais responsáveis por projetos de proteção ou restauração florestal e 37 intermediários de projetos . O estudo traça um perfil om todas as análises do mercado de carbono atual e registra as novas tendências que objetivam dar transparência ao mercado de carbono florestal . Os pesquisadores comprovaram a presença do mercado de créditos de carbono em mais de 2 milhões de hectares de florestas nos últimos anos , o que resultou na captura de 70 milhões de toneladas de carbono(MTCO2) nas árvores .
O Mercado Voluntário de Negociação de Balcão ( OTC) , dominaram as negociações e atualmente representam 90% do número total de projetos . Com 6% a CCX ( Climate Change Chicago) a Bolsa do Clima de Chicago , e os mercados regulamentados têm apenas 4%, sendo metade das negociações efetivadas no esquema regional australiano , o the New South Wales ( NSW GGAS ) e a outa metade em projetos de florestamento e reflorestamento , sob as normas do Protocolo de Quioto ( Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL ) .
Os valores segundo a análise do relatório , mostram que a pespectivas são de crescimento do mercado de créditos de carbono se for aprovado a Lei climática americana (Cap and Trade ) , que se encontra estagnada no Congresso americano aguardando entrar na pauta de votação . Esta Lei , aumenta significativamente a possibilidade dos projetos , pelas possibilidades de financiamento principalmente para a preservação das florestas .
Marcos Soares - Ambientalista