Doze equipes formadas por alunos do curso de Engenharia Florestal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, IFMT, Campus Cáceres, realizaram nesta sexta-feira (30.04) palestras sobre causas e conseqüências das mudanças climáticas no Brasil e no mundo durante a programação do 30º Festival Internacional de Pesca, FIP, em Cáceres. As atividades orientadas pelo professor do IFMT Reginaldo Medeiros foram desenvolvidas com base na proposta extensionista de educação ambiental e desenvolvimento sustentável fomentada no curso . A metodologia estimula os futuros profissionais a serem agentes multiplicadores de educação ambiental.
Uma das palestrantes, a acadêmica Paula Karolinne Carvalho, destaca com entusiasmo a oportunidade de aprofundamento nas temáticas ambientais e de socialização desses conhecimentos. Segundo ela, a atividade ajuda a despertar para o dever de se construir uma consciência coletiva dos impactos na vida do planeta na relação do homem com o meio.
“ A experiência é gratificante. Hoje nossa equipe palestrou para um grupo que tinha maioria de crianças. E elas nos deram retorno. Atentas, demonstravam que compreendiam dentro do universo delas do que estávamos falando. Este é o maior incentivo, ajudarmos a semear nas crianças e futuras gerações uma relação de cuidado com o meio ambiente”, afirma Paula.
Para o acadêmico Maycon Douglas Vieira a dinâmica da atividade é um estímulo para a aprendizagem e subsidio para formação profissional.
“ Essas atividades ajudam a gente a aprender mais. No trabalho prévio, por que nos preparamos, pesquisamos o conteúdo, organizamos a apresentação e, agora, no diálogo com as pessoas. É um estágio também de incentivo com a preocupação ambiental que levaremos para a nossa vida profissional”, afirma
Entre as conseqüências das mudanças climáticas, os acadêmicos destacaram o aquecimento global causado pela poluição do ar com a emissão de gases gerados principalmente pelo desmatamento e queima de combustíveis fósseis.
Preocupações elencadas pelos participantes com a vida no rio e com o elevado índice de queimadas no estado também foram temas do debate. Segundo os palestrantes a prática de queimadas, ausência de saneamento básico e poluição dos rios são alguns dos fatores agravantes que levaram o Brasil a compor um grupo de países que estão em terceira escala (de 1 a 9) entre os mais poluentes do mundo. Para eles, é preciso sentir que a alteração dessa realidade depende, da implementação de políticas públicas, agregada a consciência e ao comportamento dos indivíduos no dia-a-dia.
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