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terça-feira, 4 de maio de 2010

É INEVITÁVEL CRIAR MERCADO DE CRÉDITO DE CARBONO NO BRASIL

NA CBN - JORNALISTA MIRIAM LEITÃO

É inevitável criar mercado de carbono no Brasil
O Ministério da Fazenda está estudando a introdução no Brasil do sistema de mercado de carbono, que estabelece um limite para cada empresa emitir gases de efeito estufa. Se for além disso, tem que comprar certificados de redução. Vende no mercado quem faz algum projeto que gere esse papel. Uma empresa que faça um esforço para reduzir a sua emissão abaixo da meta pode vendê-lo. Cria-se, então, uma bolsa, como já existe na Europa há muito tempo. A bolsa que funciona melhor, que visitei no ano passado, é a de Londres. Na Europa, as metas são obrigatórias há muito tempo, desde que entraram no Protocolo de Kyoto.

Hoje, o Estado de São Paulo publicou uma matéria falando que o Ministério da Fazenda estuda uma fórmula pela qual as empresas teriam que pagar por emissão além de determinado limite. Então, seria o começo desse mercado de carbono no Brasil, que nunca funcionou muito. Existe dentro do protocolo um mecanismo de desenvolvimento limpo, mas por aqui, sempre foi considerado burocrático se enquadar nisso.

A partir da reunião de Copenhague, o Brasil assumiu o compromisso de reduzir suas emissões. Então, tem que fazer sua parte. Teríamos que criar um órgão certificador, regulatório, que também tem de ser controlado e seguir critérios claros. Esse mercado dá dinamismo à economia. Se uma prefeitura tratar um lixão e gerar energia, por exemplo, ganha certificado de carbono que pode vender.

Acho inevitável criar mercado de carbono no Brasil. A Fazenda estuda os detalhes para fazê-lo realidade. O presidente, na frente de todos os chefes de Estado, disse que o país estava comprometido com essa meta. Ou seja, como se comprometeu a reduzir o crescimento das emissões futuras, o país tem que tomar medidas agora .

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