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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

MULTAS DEVEM SER APLICADAS EM 7,5 MIL EMPRESAS BRITÂNICAS SOB O ESQUEMA DE CO2

Autor: Michael Szabo


Mais de 7 mil empresas britânicas devem perder o prazo de 30 de setembro para se registrar sob o novo esquema de eficiência energética do Reino Unido, significando multas de no mínimo 500 libras para cada uma, estimou uma consultoria ambiental.

O Esquema de Eficiência Energética e Compromisso de Redução do Carbono (CRCEES - Carbon Reduction Commitment Energy Efficiency Scheme), que teve início em 1 de abril, exige que empresas, como bancos, hotéis, hospitais e escolas se registrem na Agência Ambiental e monitorem o uso de energia.

Segundo o governo, o esquema ajudará a cortar anualmente até 2020 as emissões britânicas de gases do efeito estufa em 4 milhões de toneladas e as contas de energia em 1 bilhão de libras.

Porém, cerca de 40% das 20 mil empresas afetadas não estão cientes das suas obrigações e, portanto perderão o prazo de registro, disse a WSP Environment & Energy, um braço do Grupo WSP.

“Aquelas empresas que estão bem organizadas estão descobrindo que o registro não é um exercício complicado”, comentou o diretor da WSP Environment & Energy David Symons.

“Entretanto, nossas descobertas indicam que a falta de ciência e engajamento entre os participantes podem impedir que milhares de empresas cumpram o esquema a tempo”.

Utilizando uma análise pessimista, a WSP disse que cerca de 6 mil dos 15 mil usuários de baixa quantidade de energia afetados pelo esquema não conseguirão fazer a declaração com as informações exigidas até 30 setembro. Estas empresas receberão multas de no mínimo 500 libras.

A WSP estima que entre 1,5 a 5 mil usuários de grande quantidade de energia perderão o prazo e deverão pagar multas de 5 mil libras, com 500 libras adicionais por dia útil durante até 80 dias.

O CRCEES é um dos dois esquemas de incentivo lançados no início do ano, que segundo o governo trabalhista são essenciais para alcançar a meta do Reino Unido para cortar emissões em 34% abaixo do nível de 1990 até 2020. Tarifas feed-in (de alimentação da rede elétrica) também foram introduzidas para incentivar a expansão da geração de energia renovável localmente e em pequena escala.

Traduzido por Fernanda B. Muller, CarbonoBrasil

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