Se as políticas globais que visam promover a conservação florestal continuarem a utilizar a definição de “floresta” adotada em 2001 pela UNFCCC, grandes quantidades de carbono e outros valores ambientais serão perdidos quando as florestas naturais forem severamente degradadas ou substituídas por plantações, mas tecnicamente continuam “florestas”.
Apesar de uma definição de “floresta” que é globalmente aceitável e apropriada para o monitoramento com o uso de opções padrão de sensoriamento remoto necessariamente será baseada em uma série de parâmetros facilmente mensuráveis, há riscos quando definições simples são aplicadas localmente. Em último caso, recomendamos que as florestas naturais sejam diferenciadas das plantações e que para a definição de floresta o limite de altura mínimo para a definição das árvores seja estabelecido em >5 m com cobertura mínima >40%. Estas mudanças ajudarão a reduzir as emissões de gases do efeito estufa provenientes do que agora se chama “degradação” florestal sem aumentar os custos de monitoramento.
Além disso, estas pequenas mudanças na definição de “floresta” promoverão a substituição da degradação por um manejo florestal sustentável, que ajudará a mitigar o aquecimento global enquanto protege a biodiversidade e contribui para o desenvolvimento sustentável.
Autor: Nophea Sasaki & Francis E. Putz
sábado, 24 de abril de 2010
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